Cidades Caminháveis: estratégia sustentável e ESG

Cidades Caminháveis: estratégia sustentável e ESG

Como as cidades mais caminháveis do mundo podem inspirar centros urbanos mais sustentáveis e alinhados aos princípios ESG. 

A mobilidade urbana é um dos pilares fundamentais para cidades mais sustentáveis. Um estudo analisou as cidades mais caminháveis do mundo e destacou como o planejamento urbano voltado para pedestres pode transformar a qualidade de vida, reduzir emissões de carbono e impulsionar indicadores ESG/ASG (Ambiental, Social, Governança). 

Vamos explorar juntos os principais aprendizados dessas cidades e como eles podem ser aplicados estrategicamente para criar ambientes urbanos mais sustentáveis em cidades de todos os portes?

Por que a caminhabilidade é estratégica para cidades sustentáveis?

Cidades como Paris, Tóquio e Copenhague lideram rankings de caminhabilidade não por acaso. Elas podem servir de modelo para todas as cidades e todos os portes, pois elas investem em:

1. Infraestrutura para pedestres: calçadas amplas, faixas seguras e conexões eficientes entre bairros.

2. Redução da dependência de carros: priorização de transporte público e ciclovias integradas.

3. Proximidade entre serviços: bairros mistos (residencial, comercial e lazer) diminuem a necessidade de deslocamentos longos.

Essas práticas não apenas melhoram a mobilidade, mas também contribuem para: redução de emissões, com menos veículos poluentes; saúde pública, com incentivo à atividade física; e Inclusão social, com maior acessibilidade para todos os cidadãos.

Porque a visão sustentável aplicada ao planejamento urbano importa

O conceito ESG (Environmental, Social, Governance) – ASG (Ambiental, Social, Governança) – não se restringe a empresas – cidades também podem (e devem) adotar esses critérios.

1. Ambiental (Environmental) – menos poluição e mais áreas verdes: Cidades caminháveis reduzem a frota de veículos e, consequentemente, as emissões de CO₂. Corredores verdes e parques incentivam deslocamentos a pé e melhoram a biodiversidade urbana.

2. Social (Social) – equidade no acesso, segurança e bem-estar: Bairros bem conectados permitem que pessoas de diferentes rendas tenham acesso a empregos e serviços básicos. Ruas movimentadas e bem iluminadas reduzem a criminalidade e aumentam a sensação de comunidade.

3. Governança (Governance) – políticas públicas eficientes e participação cidadã: Envolvimento da população no desenho de cidades mais humanizadas: Legislação urbana que prioriza pedestres e transporte sustentável. Envolvimento da população no desenho de cidades mais humanizadas.

Estratégia para caminhabilidade nas cidades

Prefeitos, urbanistas e gestores públicos podem desenvolver ações estratégicas que incluem:

1. Revitalização de centros urbanos: transformar áreas abandonadas em zonas mistas (moradia, comércio e lazer).

2. Investimento em calçadas e travessias seguras: priorizar o pedestre em vez de veículos.

3. Integração com transporte público: estações de transporte público acessíveis a pé.

4. Incentivos fiscais para negócios locais: comércios de proximidade reduzem deslocamentos longos.

Cidades caminháveis não são apenas mais agradáveis – são mais sustentáveis, inclusivas e alinhadas com os princípios ESG. O exemplo das cidades líderes em caminhabilidade mostra que, com planejamento estratégico, é possível um futuro com mais caminhabilidade, transformando centros urbanos, sejam pequenos, médios ou grandes, em lugares mais humanos e sustentáveis.

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✍ Adriano Motta.

Extraído, inspirado e adaptado do conteúdo The Economist: What can the world’s most walkable cities teach other places? O que as cidades mais caminháveis ​​do mundo podem ensinar a outros lugares?


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