Cidades Caminháveis: estratégia sustentável e ESG
abril 27, 2025
Cidades Caminháveis: estratégia sustentável e ESG
Como as cidades mais caminháveis do mundo podem inspirar centros urbanos mais sustentáveis e alinhados aos princípios ESG.
A mobilidade urbana é um dos pilares fundamentais para cidades mais sustentáveis. Um estudo analisou as cidades mais caminháveis do mundo e destacou como o planejamento urbano voltado para pedestres pode transformar a qualidade de vida, reduzir emissões de carbono e impulsionar indicadores ESG/ASG (Ambiental, Social, Governança).
Vamos explorar juntos os principais aprendizados dessas cidades e como eles podem ser aplicados estrategicamente para criar ambientes urbanos mais sustentáveis em cidades de todos os portes?
Por que a caminhabilidade é estratégica para cidades sustentáveis?
Cidades como Paris, Tóquio e Copenhague lideram rankings de caminhabilidade não por acaso. Elas podem servir de modelo para todas as cidades e todos os portes, pois elas investem em:
1. Infraestrutura para pedestres: calçadas amplas, faixas seguras e conexões eficientes entre bairros.
2. Redução da dependência de carros: priorização de transporte público e ciclovias integradas.
3. Proximidade entre serviços: bairros mistos (residencial, comercial e lazer) diminuem a necessidade de deslocamentos longos.
Essas práticas não apenas melhoram a mobilidade, mas também contribuem para: redução de emissões, com menos veículos poluentes; saúde pública, com incentivo à atividade física; e Inclusão social, com maior acessibilidade para todos os cidadãos.
Porque a visão sustentável aplicada ao planejamento urbano importa
O conceito ESG (Environmental, Social, Governance) – ASG (Ambiental, Social, Governança) – não se restringe a empresas – cidades também podem (e devem) adotar esses critérios.
1. Ambiental (Environmental) – menos poluição e mais áreas verdes: Cidades caminháveis reduzem a frota de veículos e, consequentemente, as emissões de CO₂. Corredores verdes e parques incentivam deslocamentos a pé e melhoram a biodiversidade urbana.
2. Social (Social) – equidade no acesso, segurança e bem-estar: Bairros bem conectados permitem que pessoas de diferentes rendas tenham acesso a empregos e serviços básicos. Ruas movimentadas e bem iluminadas reduzem a criminalidade e aumentam a sensação de comunidade.
3. Governança (Governance) – políticas públicas eficientes e participação cidadã: Envolvimento da população no desenho de cidades mais humanizadas: Legislação urbana que prioriza pedestres e transporte sustentável. Envolvimento da população no desenho de cidades mais humanizadas.
Estratégia para caminhabilidade nas cidades
Prefeitos, urbanistas e gestores públicos podem desenvolver ações estratégicas que incluem:
1. Revitalização de centros urbanos: transformar áreas abandonadas em zonas mistas (moradia, comércio e lazer).
2. Investimento em calçadas e travessias seguras: priorizar o pedestre em vez de veículos.
3. Integração com transporte público: estações de transporte público acessíveis a pé.
4. Incentivos fiscais para negócios locais: comércios de proximidade reduzem deslocamentos longos.
Cidades caminháveis não são apenas mais agradáveis – são mais sustentáveis, inclusivas e alinhadas com os princípios ESG. O exemplo das cidades líderes em caminhabilidade mostra que, com planejamento estratégico, é possível um futuro com mais caminhabilidade, transformando centros urbanos, sejam pequenos, médios ou grandes, em lugares mais humanos e sustentáveis.
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✍ Adriano Motta.
Extraído, inspirado e adaptado do conteúdo The Economist: What can the world’s most walkable cities teach other places? – O que as cidades mais caminháveis do mundo podem ensinar a outros lugares?
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