Percepções Sustentay  – 10/05/2025

Percepções Sustentay apresenta notas rápidas e variadas sobre governança, estratégia, sustentabilidade, tecnologia e equilíbrio. São pequenas notícias que, juntas, constroem um panorama abrangente de ideias, insights, informações e observações relevantes. Hoje os retalhos de percepções abordam: saúde mental e segurança psicológica no trabalho; a reutilização adaptativa como solução inovadora para os desafios da urbanização nas cidades; como novos conceitos vêm moldando o futuro do trabalho; o potencial de impacto positivo da COP30; e os destaques de novidades da inteligência artificial.

Destaques INTART – novidades curtas da inteligência artificial

1️⃣Alzheimer: Pesquisadores da UC San Diego descobriram que o gene PHGDH não é apenas um biomarcador, mas uma causa ativa do Alzheimer. Com IA, identificaram a molécula NCT-503 como potencial tratamento, presencialmente antes da formação de placas beta-amilóides.

2️⃣Trabalho: No Web Summit Rio, executivos de big techs afirmaram que IA não tira empregos, tira espaço de quem não a domina. O Google anunciou capacitação para 1 milhão de brasileiros, enquanto especialistas destacam a IA como alavanca para recolocação e empreendedorismo.

3️⃣Educação: Uma startup nordestina está chamando a atenção do setor educacional global com uma inovação que promete mudar a forma como os estudantes aprendem. Batizada de Emy, uma tecnologia desenvolvida pela baiana Cubos Academy já é usada por empresas como Descomplica, Sanar e pela universidade americana MUST, na Flórida.

Potencial da COP30

55% das empresas paulistas acreditam que a COP30 terá impacto positivo, diz Fecomercio. O dado, que revela o otimismo do empresariado frente ao impacto da grande Conferência do Clima da ONU no Brasil, faz parte de uma pesquisa conduzida pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Por outro lado, o levantamento também aponta um cenário preocupante: 58% delas não possuem nenhum tipo de política ambiental em vigor. E mesmo entre as 24% implementam alguma ação para reduzir emissões, a maioria adota práticas de estrutura simples.

Aprendizado e crescimento constantes

Dois novos conceitos vêm moldando o futuro do trabalho: economia de competências e fluxo de competências. Ambos demonstram que o ativo mais valioso de um profissional é a capacidade de aprender continuamente, já que habilidades técnicas têm vida útil cada vez mais curta. O foco deixa de ser “saber algo” e passa a ser “saber aprender” — de forma ágil e constante. A escassez global de talentos reforça essa realidade, e o mercado já pede sistemas de microaprendizado, inteligência digital e trajetórias não-lineares. Aprender enquanto se trabalha é, agora, o novo normal.

Reutilização Adaptativa: reimaginar, reaproveitar e revitalizar cidades

A reutilização adaptativa está ganhando força como uma estratégia econômica e de baixo carbono para revitalizar cidades, reaproveitando edifícios e infraestruturas vazios. Ela pode reduzir as emissões em até 75%, desviar 90% dos resíduos da construção e reduzir custos em 12 a 15%. A Política Modelo do Fórum Econômico Mundial oferece uma estrutura clara para ampliar esses esforços, ajudando cidades a lidar com habitação, clima e renovação urbana de uma só vez. A reutilização adaptativa traz nova vida às áreas urbanas, transformando ativos antigos e subutilizados, incluindo terrenos e infraestrutura predial. Ela pode oferecer soluções inovadoras para os desafios da urbanização, das mudanças climáticas e da inclusão social. Saiba mais em Cidades Reimaginadas: Sustentabilidade e ESG na transformação urbana

Equilíbrio: priorizar a saúde mental dos funcionários não é apenas altruísmo

Um estudo global , divulgado este mês pelo Oxford Longevity Project e pela Roundglass, uma plataforma de bem-estar que ajuda as pessoas a criar hábitos saudáveis, coletou dados de 14.000 pessoas em 25 países para analisar percepções sobre envelhecimento, ambiente de trabalho e bem-estar. Pesquisas mostram que as empresas estão falhando em apoiar seus funcionários diante dos altos índices de 
solidão, burnout e das exigências de retorno ao escritório. Uma pesquisa da Gallup publicada no ano passado revelou que menos de um quarto dos funcionários acredita que suas empresas se preocupam com sua saúde mental e bem-estar, o que, segundo especialistas, pode pode prejudicar a retenção de talentos. Priorizar a saúde mental dos funcionários não é apenas altruísmo. Além de melhorar os resultados de saúde de um indivíduo, pode aumentar a produtividade dos funcionários , reduzir a rotatividade e impulsionar a economia global. Isso é particularmente importante para os funcionários mais jovens, já que mais da metade da carga de doenças mentais afeta pessoas com menos de 40 anos , de acordo com estudos realizados.

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Extraído, inspirado e adaptado de conteúdo da Internet

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