Saúde Mental e ESG: organizações sustentáveis e equilibradas

Nos últimos anos, o Brasil tem enfrentado um aumento alarmante de afastamentos por ansiedade e depressão, atingindo o maior número em uma década. Paralelamente, casos de assédio moral e sexual no ambiente corporativo triplicaram. Esses números não refletem apenas crises individuais, mas falhas estruturais na gestão de pessoas e na cultura organizacional.

Diante desse cenário é eseencial que as organizações possam ir além das políticas reativas e adotar uma visão estratégica de sustentabilidade e ESG (Environmental, Social, Governance) para promover ambientes de trabalho saudáveis, éticos e produtivos.

1. O “S” do ESG: saúde mental como prioridade estratégica

O pilar social do ESG não se limita a filantropia ou ações pontuais – ele exige que as empresas integrem o bem-estar dos colaboradores ao seu modelo de negócios. Algumas medidas essenciais incluem:

  • Programas de saúde mental: Terapia subsidiada, rodas de conversa e treinamentos sobre resiliência emocional.
  • Cultura de feedback aberto: Canais seguros para que colaboradores expressem preocupações sem medo de retaliação.
  • Flexibilidade real: Home office estruturado, horários adaptáveis e respeito aos limites entre vida pessoal e profissional.

Organizações que investem em saúde mental reduzem absenteísmo, aumentam a produtividade e fortalecem sua reputação no mercado.

2. Governança e combate ao assédio: transparência e responsabilidade

O assédio moral e sexual é um risco grave para a sustentabilidade corporativa. Além dos danos humanos, ele gera processos judiciais, perda de talentos e impactos na marca empregadora. Para mudar essa realidade, é preciso:

  • Políticas claras de tolerância zero: Com investigações ágeis e punições exemplares.
  • Treinamentos contínuos: Sobre diversidade, vieses inconscientes e comportamentos éticos.
  • Lideranças preparadas: Gestores devem ser capacitados para identificar e agir contra situações de assédio.

A governança corporativa (o “G” do ESG) deve assegurar que a alta liderança esteja comprometida com ambientes seguros e inclusivos.

3. Sustentabilidade como equilíbrio: o futuro do trabalho

A verdadeira sustentabilidade organizacional não se mede apenas por resultados financeiros, mas pelo equilíbrio entre pessoas, processos e propósito. Empresas que adotam o ESG de forma estratégica:

  • Atraem e retêm talentos: Profissionais buscam ambientes que valorizem sua saúde e dignidade.
  • Reduzem riscos operacionais: Menos turnover, menos afastamentos e menos conflitos internos.
  • Fortaleceram a licença social para operar: Stakeholders (investidores, clientes, sociedade) exigem posturas éticas.

ESG como estratégia, não apenas um relatório

Os dados sobre saúde mental e assédio no trabalho mostram que as empresas não podem mais adiar mudanças. O ESG não é apenas um relatório anual – é uma estratégia de negócio que protege colaboradores, reputação e resultados.

Organizações que incorporam práticas sustentáveis e de governança robusta não apenas cumprem exigências regulatórias, mas se tornam mais resilientes e competitivas. O futuro do trabalho exige equilíbrio, e esse é o verdadeiro papel do ESG.

💭 E sua organização, reflete a importância de integrar saúde mental e combate ao assédio na estratégia corporativa?

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✍ Adriano Motta.

Extraído, inspirado e adaptado de conteúdo do Ranking de Competitividade

🖼 Ranking de Competitividade


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