Percepções Sustentay  – 06/09/2025

Percepções Sustentay apresenta notas rápidas e variadas sobre governança, estratégia, sustentabilidade, tecnologia e equilíbrio. São pequenas notícias que, juntas, constroem um panorama abrangente de ideias, insights, informações e observações relevantes. Hoje os retalhos de percepções abordam: Organizações não utilizam o potencial da estratégia; O poder do low-code; Brasil: concentração populacional alta; Painel permite acompanhar online o progresso do Plano de Transformação Ecológica; e Google calcula impacto ambiental de energia e água pela IA Gemini.

Google calcula impacto ambiental de energia e água pela IA Gemini

O Google divulgou números otimistas sobre o consumo do Gemini, mas especialistas alertam que o impacto real nos recursos naturais pode estar sendo subestimado. O Google afirma que seu assistente virtual, o Gemini, exige apenas uma quantidade mínima de água e energia para processar cada comando. Segundo a empresa, cada resposta dada ao usuário viria ao custo de “meras” cinco gotas de água. No entanto, os resultados apresentados no projeto ainda não foram devidamente revisados por pares. E, mais do que isso, especialistas apontam que essas alegações ainda omitem certas informações importantes para a realização de um cálculo de prejuízos imparcial. De acordo com um estudo recente do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), a refrigeração do hardware usado para treinar e operar modelos generativos pode sobrecarregar sistemas de abastecimento e afetar ecossistemas locais. E um relatório do Escritório de Prestação de Contas do Governo dos Estados Unidos (GAO) revelou que alguns novos data centers chegam a demandar até 1.000 megawatts – energia suficiente para abastecer até 800 mil residências.

Painel permite acompanhar online o progresso do Plano de Transformação Ecológica

O Painel de Monitoramento, que permite acompanhar online o progresso do Plano de Transformação Ecológica e é em uma plataforma de transparência – desenvolvida pelo Ministério da Fazenda em parceria com a Diretoria de Desenvolvimento da Gestão Pública e Políticas Educacionais da Fundação Getulio Vargas (FGV/DGPE) – que registra, monitora e reporta as ações estratégicas e objetivos do Plano – foi lançado no evento “Novo Brasil: Dois anos de Transformação Ecológica Rumo à COP30”, como parte da programação oficial da Rio Climate Action Week (RCAW). Das 250 ações previstas, mais de 150 já foram implementadas. O Plano de Transformação Ecológica (PTE) é uma estratégia do governo federal brasileiro, com participação de instituições como a FGV, para impulsionar o desenvolvimento econômico sustentável, com foco em descarbonização, inovação e justiça social. Ele visa a modernizar a economia, gerar empregos qualificados, aumentar a produtividade e reduzir desigualdades, aproveitando os recursos naturais e o potencial do Brasil em energias renováveis e bioeconomia. O plano opera por meio de seis eixos principais, incluindo finanças sustentáveis, adensamento tecnológico, bioeconomia, transição energética, economia circular e infraestrutura verde.

Brasil: concentração populacional alta

Um quinto (20,1%) da população brasileira está concentrada em apenas 15 cidades no Brasil, mostram as estimativas atualizadas da população brasileira divulgadas na quinta-feira, 28 de agosto, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ao todo, 42,8 milhões de pessoas vivem nessas localidades. Desses 15 municípios, 13 são capitais estaduais. As 27 capitais estaduais juntas somam 49,3 milhões de habitantes, representando 23,1% da população total do Brasil em 2025. São Paulo é o município mais populoso, abrigando 11,9 milhões de habitantes. O Rio de Janeiro segue como o segundo maior município, com 6,7 milhões de habitantes. Essas estimativas foram calculadas usando a Revisão 2024 das Projeções da População do Brasil e Unidades da Federação. Os dados foram combinados com os totais populacionais dos municípios, coletados nos Censos Demográficos de 2010 e 2022. Com grande parcela da população vivendo nas cidades os centros urbanos se transformaram em uma nova frente de batalha pela qualidade de vida. E é exatamente nesse ponto que a gestão municipal, a estratégia ESG corporativa e a sustentabilidade urbana convergem: cidades mais saudáveis ​​são cidades mais sustentáveis, inteligentes, resilientes e justas

O poder do low-code

A ascensão do low-code está remodelando o mercado de desenvolvimento de software. Um dos pontos mais impactantes é seu efeito na produtividade. Um estudo independente realizado pela Forrester Consulting para a OutSystems revelou que a adoção do low-code pode trazer resultados financeiros impressionantes. A pesquisa, baseada em uma empresa fictícia, mostrou: retorno sobre o investimento (ROI) de 506%; payback em apenas seis meses; e economia total de US$ 17 milhões após três anos. Além dos ganhos financeiros diretos, o verdadeiro valor do low-code está na agilidade para colocar aplicações no ar, gerando valor ao negócio mais rapidamente. A maior velocidade no desenvolvimento resulta em maior competitividade e em maior satisfação de clientes e funcionários. Esses resultados mostram que o low-code não é apenas uma solução de eficiência, mas um motor de crescimento para as empresas.

Organizações não utilizam o potencial da estratégia

Mesmo com a presença constante da volatilidade e complexidade, o potencial da previsão estratégica, que é uma capacidade essencial para líderes que buscam preparar suas organizações para o futuro, não é utilizada pelas organizações. Um estudo global com 400 executivos seniores de empresas da Forbes Global 2000, juntamento com o Bavarian Foresight-Institute e do NIM | Nürnberg Institut für Marktentscheidungen eV revela uma lacuna significativa entre percepção e ação. O estudo mostra: a previsão geralmente é operacional, não estratégica; o envolvimento da liderança é misto; os horizontes de tempo são curtos; e a previsão impulsiona a percepção e a inovação do cliente. É fundamental ressaltar que a previsão estratégica é mais do que uma ferramenta, é uma capacidade de liderança que cria resiliência, impulsiona a inovação e posiciona as organizações para moldar seus futuros.

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Extraído, inspirado e adaptado de conteúdo da Internet

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