Percepções Sustentay  – 08/11/2025

Percepções Sustentay apresenta notas rápidas e variadas sobre governança, estratégia, sustentabilidade, tecnologia e equilíbrio. São pequenas notícias que, juntas, constroem um panorama abrangente de ideias, insights, informações e observações relevantes. Hoje os retalhos de percepções abordam: Assédio Moral no Trabalho: pesquisa Think Eva e LinkedIn; Inteligência Artificial: contra e a favor do crime cibernético; Documento mais relevante sobre mudança climática; Pequenos negócios puxam geração de empregos; e Mercado de trabalho: trabalhadores com mais de 60 são grupo que mais cresce.

Mercado de trabalho: trabalhadores com mais de 60 são grupo que mais cresce 

Mais pessoas chegam à maturidade sem a intenção de deixar o mercado de trabalho ou precisam permanecer mais um pouco no emprego para se aposentar. O número de pessoas com mais 60 anos entre os ocupados saltou 76% em pouco mais de uma década. Foi de 4,9 milhões no segundo trimestre de 2012 para 8,6 milhões no deste ano. Na faixa etária de 40 anos a 59 anos, a alta foi de 32%, saindo de 31 milhões para 41 milhões no mesmo período. Os números fazem parte de um levantamento do pesquisador Rogério Nagamine, ex-secretário do Regime Geral da Previdência, com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do IBGE. Com maior longevidade, aumentam as necessidade financeiras de quem tem idade para se aposentar e muita vida pela frente. Na outra ponta, a redução do contingente de jovens torna esses profissionais maduros cada vez mais necessários no mercado. A demografia indica que as empresas não poderão seguir abrindo mão de profissionais mais velhos por muito tempo . O conjunto de trabalhadores entre 25 e 39 anos cresceu apenas 3,6% em 13 anos, levando a uma queda na participação dessa faixa etária no total de ocupados no país. A fatia do segmento entre 18 e 24 anos encolheu 6% desde 2012. — 🔗 Acesse e saiba mais

Pequenos negócios puxam geração de empregos

Um levantamento do Sebrae, baseado em dados do Caged, mostrou que entre janeiro e julho deste ano 853,8 mil contratações foram feitas por pequenos negócios. Apenas em julho, as micro e pequenas empresas (MPEs) responderam por 80% das admissões formais, confirmando seu papel central na geração de empregos no país. O movimento também se reflete na abertura de empresas: entre janeiro e agosto, o Brasil registrou 3,5 milhões de novos empreendimentos, dos quais 97% são pequenos negócios. Esses números revelam um cenário de dinamismo no mercado de trabalho e ressaltam a força das MPEs como motor de inclusão, inovação e desenvolvimento econômico. Mais do que gerar empregos, os pequenos negócios estão moldando um novo momento do empreendedorismo brasileiro. — 🔗 Acesse e saiba mais.

Documento mais relevante sobre mudança climática

Os especialistas são unânimes: os relatórios do IPCC, o painel climático da ONU. O IPCC foi criado em 1988, há mais de 35 anos. O painel é formado por cientistas do mundo todo, especializados em várias áreas, que atuam de forma voluntária no grupo. Eles analisam milhares de estudos científicos e tudo o que há de mais atualizado sobre mudanças climáticas. Os documentos ajudam os países a desenvolver políticas climáticas, e também são uma peça-chave nas negociações internacionais sobre o clima. Os relatórios são divulgados a cada ciclo de 6, 7 anos. O sexto e último foi publicado em etapas entre 2021 e 2023. O documento mostrou que os eventos climáticos extremos, como ondas de calor, secas, tempestades, estão se tornando cada vez mais frequentes por causa do aquecimento global. Entre suas principais conclusões, o relatório, que tem 93 autores, também pontuou que existem várias opções viáveis e eficazes para nos adaptarmos às mudanças climáticas e reduzirmos globalmente as emissões de poluentes.

Inteligência Artificial: contra e a favor do crime cibernético

A tecnologia pode ser usada contra ou a favor do crime cibernético, e, nessa luta entre o bem e o mal, a expectativa é que as empresas tentem se proteger cada vez mais de ameaças. Setores e empresas mais bem preparados exibem musculatura de padrão internacional, enquanto ainda há quem sequer adote proteções básicas, levando riscos à sua cadeia de valor. As 315 bilhões de tentativas de ataques no Brasil registradas pela empresa especializada Fortinet no primeiro semestre do ano trazem a dimensão do perigo. Novas ameaças se valem da inteligência artificial para automatizar ataques e da IA generativa (IAGen) para imitar com precisão textos, voz e imagem de fontes reais e personalizar ameaças. Ao mesmo tempo, a tecnologia também traz novas possibilidades de defesa, reforçada pelos agentes de IA – softwares capazes de interagir com o ambiente, coletar dados, tomar decisões e realizar tarefas de forma autônoma. Globalmente, o prejuízo por ataques caiu 9%, para US$ 4,44 milhões. O governo federal lançou em agosto a nova Estratégia Nacional de Cibersegurança (E-Ciber) , com a promessa de reduzir a dependência tecnológica do Brasil, ampliar a proteção de cidadãos e pequenas empresas e reforçar a defesa de infraestruturas críticas. A iniciativa substitui a versão de 2020 e reacende o debate sobre soberania digital, tema cada vez mais sensível diante da concentração de serviços estratégicos nas mãos de “big techs” estrangeiras.  — 🔗 Acesse e saiba mais.

Assédio Moral no Trabalho: pesquisa Think Eva e LinkedIn

Quase metade dos profissionais já vivenciou assédio moral no trabalho, segundo pesquisa da consultoria Think Eva e do LinkedIn. As empresas, porém, desconhecem o tamanho do problema: 70% dos casos não chegam ao seu conhecimento porque não são reportados. 46% das mulheres e 42% dos homens. Mas esse número pode ser maior, pois outros 7% deles e 8% delas não têm certeza se foram vítimas de assédio. Assédio moral é o tipo de violência mais citado no ambiente profissional, segundo a mais recente edição da pesquisa “Trabalho Sem Assédio”, conduzida pela Think Eva, consultoria para equidade de gênero, em parceria com a rede social LinkedIn. Entretanto, a pesquisa mostra que apenas 17,6% das vítimas recorrem ao RH para reportar os casos e 12,4% aos sistemas de denúncia anônima da empresa. Os resultados não deixam espaço para dúvidas: alguns avanços começam a ser sentidos, mas ainda há muito trabalho pela frente. — 🔗 Acesse e saiba mais.

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Extraído, inspirado e adaptado de conteúdo da Internet

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