Percepções Sustentay  – 15/11/2025

Percepções Sustentay apresenta notas rápidas e variadas sobre governança, estratégia, sustentabilidade, tecnologia e equilíbrio. São pequenas notícias que, juntas, constroem um panorama abrangente de ideias, insights, informações e observações relevantes. Hoje os retalhos de percepções abordam: Estudo revela disparidade de valor da IA; ESG ganha força no país com impacto sustentável e social; Documento mais relevante sobre mudança climática; Oportunidades de negócios para 50+ no Brasil ; e Sustentabilidade corporativa avança, mas falta planejamento.

Sustentabilidade corporativa avança, mas falta planejamento 

Estudo do Pacto Global da ONU e da consultoria Accenture mostra que empresas mantêm compromissos em sustentabilidade, mas poucos têm estruturas robustas de planejamento e tecnologia para enfrentar desafios. Com apenas 35% das metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) no caminho certo e o planeta ultrapassando pela primeira vez a marca de 1,5°C prevista no Acordo de Paris, o setor privado se vê diante de um dilema: acelerar medidas concretas ou arriscar consequências duradouras que podem prejudicar seus negócios. Essa é a principal mensagem do relatório global “Turning the Key: Unlocking the Next Era of Sustainability Leadership” (Virando a chave: desbloqueando a próxima era da liderança em sustentabilidade”, na tradução livre), divulgado recentemente pelo Pacto Global da ONU e pela consultoria Accenture. O levantamento, que ouviu quase 2 mil CEOs em todo o mundo, indica que 99% deles pretendem manter ou ampliar seus compromissos em sustentabilidade, e 97% esperam integrar metas ambientais, sociais e de governança (ESG) às estratégias centrais de suas companhias até 2050. — 🔗 Acesse e saiba mais

Oportunidades de negócios para 50+ no Brasil

Não é só no âmbito corporativo que os mais velhos têm ganhado espaço: eles são, também, um público consumidor poderosíssimo no qual as marcas deveriam ficar de olho. De acordo com projeções da Organização das Nações Unidas (ONU), os chamados 50+ representarão 40% de toda população mundial até 2044. No Brasil, eles já são 27% da população, e só em 2024 corresponderam a R$ 1,8 trilhão do consumo privado, valor equivalente a 24% do todo. Apesar desse cenário, o país, exceto por empresas que já nasceram focadas no público mais maduro, como as pertencentes ao setor de saúde, seguros e finanças, ainda possui passos tímidos dentro da chamada “Economia Prateada”. Este nicho ainda é algo pouco destacado em segmentos comerciais, e raramente representado em campanhas publicitárias. O público 50+ possui demandas próprias (e crescentes com o aumento da longevidade) que, se observadas pelas companhias, se tornam oportunidades valiosas de negócio — 🔗 Acesse e saiba mais.

Boa governança é chave para o avanço da sustentabilidade

A boa governança é chave para o avanço da sustentabilidade, sendo o alicerce para que práticas sustentáveis sejam integradas à cadeia de valor e à estratégia das organizações, e não tratadas como apêndices. Em um cenário global marcado por retrocessos políticos e sociais, como o chamado greenlash, a governança corporativa precisa ser capaz de resistir às pressões externas e manter o compromisso com a sustentabilidade como prioridade estratégica. Isso inclui ampliar o escopo da atuação para além dos limites operacionais tradicionais. Entretanto, tanto nas práticas empresariais e como nas políticas públicas, a governança corporativa e a sustentabilidade têm evoluído de maneira descasada. Uma pesquisa recente do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) revela que, em 2021 e 2022, a dimensão de governança recebeu menor volume de informações divulgadas (24,7% do total de citações) em comparação com as dimensões ambiental (38,3%) e social (37%). Isso sugere que, embora reconhecida como importante, a governança não está devidamente integrada nos relatórios de sustentabilidade feitos de forma voluntária. — 🔗 Acesse e saiba mais.

ESG ganha força no país com impacto sustentável e social

Estudo aponta que 51% das empresas e instituições brasileiras já adotam estratégias de sustentabilidade, com destaque para o aumento de metas ambientais. A agenda ESG (sigla em inglês para Ambiental, Social e Governança) está se consolidando como uma prioridade no cenário corporativo brasileiro, refletindo uma mudança de mentalidade em diversos setores. Segundo o estudo Maturidade ESG nas Empresas Brasileiras: Avanços e Desafios 2024, realizado pela Beon ESG em parceria com a Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje), 51% das empresas e instituições já possuem estratégias de sustentabilidade, um aumento de 14 pontos percentuais em relação a 2021. No mesmo período, o número de organizações com metas ambientais cresceu de 31% para 43%. — 🔗 Acesse e saiba mais.

Estudo revela disparidade de valor da IA

A inteligência artificial tornou-se uma prioridade máxima para os líderes empresariais. Mas o valor que ela proporciona ainda é incerto para a maioria. Um novo estudo global da BCG com 1.250 empresas revela uma disparidade impressionante. Apenas 5% das empresas estão gerando valor real com IA em larga escala — alcançando aumentos de receita até cinco vezes maiores e reduções de custos três vezes maiores do que outras empresas obtêm com IA. Enquanto isso, 60% das empresas relatam pouco ou nenhum impacto, apesar de grandes investimentos. Outros 35% estão começando a ver resultados, mas muitos admitem que não estão avançando com a rapidez necessária. A lacuna é evidente e está aumentando, liderada por um pequeno grupo de empresas que possuem a visão, as capacidades e os modelos operacionais para transformar a IA em um verdadeiro motor de inovação e crescimento — 🔗 Acesse e saiba mais.

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Extraído, inspirado e adaptado de conteúdo da Internet

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