Percepções Sustentay – 19/04/2025
abril 19, 2025
Percepções Sustentay apresenta notas rápidas e variadas sobre governança, estratégia, sustentabilidade, tecnologia e equilíbrio. São pequenas notícias que, juntas, constroem um panorama abrangente de ideias, insights, informações e observações relevantes. Hoje os retalhos de percepções abordam: inovação e sustentabilidade na construção civil; plano para usar dados na restauração de florestas no Brasil; o exemplo de impacto sustentável de jovem de 15 anos; o apoio da CVM para a adoção dos novos padrões de relatórios de sustentabilidade; e o impacto da IA no consumo de energia.
A enorme demanda da IA por energia
A IA está em grande expansão e isso produz uma maior demanda de energia dos datacenters, que receberam menos de 300 terawatts-hora de eletricidade em 2020. Isso pode aumentar para quase 1.000 terawatts-hora nos próximos cinco anos, o que é mais do que o consumo total de eletricidade do Japão atualmente. Como os datacenters estão próximos a outros e às comunidades, eles podem causar impactos prejudiciais nas regiões em que estão localizados, seja pela utilização de mais combustíveis fósseis perto dos centros urbanos ou pelo aumento da pressão sobre a rede local. A eletricidade necessária para alimentar os datacenters virá em grande parte de combustíveis fósseis, como carvão e gás natural, no curto prazo, mas a energia nuclear e as energias renováveis poderão desempenhar um papel fundamental, especialmente após 2030.
Relatórios de sustentabilidade
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) lançou uma pesquisa para entender as dificuldades que empresas de capital aberto enfrentam na adoção dos novos padrões de relatórios de sustentabilidade. A partir de 2026, essas divulgações serão obrigatórias, seguindo normas do International Sustainability Standards Board (ISSB). A CVM busca identificar obstáculos e avaliar possíveis ajustes nos prazos, sem alterar o conteúdo das exigências. A pesquisa envolverá empresas, investidores, auditores e consultorias, garantindo um diagnóstico amplo sobre a adaptação às normas. Um dos pontos críticos é a divulgação de emissões indiretas de gases de efeito estufa (escopo 3), considerada complexa para muitas companhias. A iniciativa reforça a importância da transparência e da governança ESG na construção de um mercado mais sustentável e confiável.
Jovem de impacto sustentável
O jovem pernambucano Thomas Souza, de 15 anos, morador de Recife, já deu um destino correto a mais de 625 mil baterias usadas, evitando o descarte prejudicial de mais de 2 toneladas de resíduos perigosos. A ideia nasceu quando ele tinha apenas 10 anos e se assustou ao descobrir que esse tipo de eliminação pode contaminar o solo, a água e até prejudicar a saúde das pessoas. Ele criou um projeto com pontos de coleta em escolas, lojas e estabelecimentos parceiros. Todo o material coletado é enviado a empresas especializadas em reciclagem segura. O Jovem Thomas também organiza palestras, workshops e ações educativas sobre o tema. Ele ganhou prêmios, reconhecimento e segue expandindo o projeto com ajuda da família. Agora, pretende levar sua ideia para outros estados.
Importância dos dados para restaurar florestas no Brasil
Entre 11 e 25% da vegetação nativa remanescente do país – o que equivale a 60-135 milhões de hectares – está sofrendo algum nível de degradação. Os esforços de restauração do Brasil dependem de dados precisos e atualizados para monitorar o progresso, embasar a tomada de decisões e cumprir os compromissos climáticos internacionais. O país está alavancando parcerias internacionais para conectar os esforços locais de restauração a conjuntos de dados globais. Para enfrentar a situação, o governo criou um plano nacional para restaurar 12 milhões de hectares de vegetação até 2030. Isso não só ajudará nos compromissos climáticos e aumentará a biodiversidade local, mas também tem potencial para criar mais de 2,5 milhões de empregos no Brasil. A iniciativa reforça a importância da transparência e da governança ESG na construção de um mercado mais sustentável e confiável.
Inovação e sustentabilidade na construção civil
Imagine se, na sua próxima mudança, sua única preocupação levaria às roupas e aos objetos pessoais para a casa nova. Ao chegar, todos os eletrodomésticos e mobílias já estariam instalados — do robô aspirador ao detergente em cima da pia. Essa é a experiência que o Capsu quer proporcionar. A startup foi fundada em 2022 por Diogo Roberte , um dos fundadores do PicPay, com a missão de inovar o mercado da construção civil a partir dos pilares do design e do elemento humano, que inclui pontos cruciais do negócio como sustentabilidade e saudabilidade. Basicamente, um Capsu desenha e monta casas modulares (a partir de 20 m²), que são instaladas sobre pilotis (colunas de sustentação).
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